segunda-feira, 7 de setembro de 2009

acto eleitoral

não me apetece agora comentar as atituides anti-eleitoralistas ou comodistas de grande parte da população, mas respondo a comentários que abordem o tema.

Para aqueles que compreendem a riquesa deste insuficiente mas precisoso bem democrático e desejem localizar-se partidariamente (de maneira rudimentar é certo) tenho aqui este site que vos pode ser bastante útil

concluo ;)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Tecnocracias e outras idealizações




Ora, com isto das tecnocracias tento referir-me ao desejo de libertação do Homem - não totalmente, claro! - já que a meu ver o homem precisa de trabalhar para se manter e sentir humano, será uma necessidade ináta de certa forma; mas enquanto trabalho que lhe garante habitação, comunicação, alimentação, este poderia encontrar certamente um equilíbrio entre as máquinas que o liberte da sua situação de dependência e exploração.
Certamente a base para este sistema seria a propriedade pública referente às máquinas, os meios de produção só sendo públicos assegurariam primeiro distribuição e segundo, justiça nessa distribuição de trabalho/produto final.
Outro ponto importante é a evolução tecnológica, aconselho vivamente a verem o filme THX 1138 no qual George Lucas nos mostra uns "ares" deste tipo de sociedades, mas que a cria também de um ponto de vista restritamente capitalista, cada indivíduo recebe uma semanada não sabe bem de quem nem para quê e vive de uma combinação explosiva de drogas que as matêm presas ao trabalho.
Falando agora da minha prespectiva, o nosso mundo é demasiado extenso para uma adequada socialização e organização pelo que uma rede correspontente a uma virtualização do mundo seria outra tarefa importante, não estamos a falar de mais dependência nem spam a invadir as nossas vidas, mas uma rede que não tivesse fins comerciais de usar os nossos dados pessoas (hi6's e Fakebook's), algo com que pudessemos contactar visualmente com quem desejássemos, ler rapidamente notícias, estudar temas rapida ou profundamente, entre outro tipo de aplicações, tudo optimizado por um assitente virtual (aquele clip do office por exemplo) que nos conhecia e que reduzia a nossa necessidade de estar na rede de modo a que pudessemos dedicar o nosso tempo a actividades mais físicas e humanas como relações inter-pessoais, criação de arte e conheciemento, etc.
O Homem não viveriam escravos das máquinas, mas o contrário, com este tipo de organização, todos teriam emprego, e com a ajuda das máquinas, tudo seria optimizado reduzindo o número de horas de trabalho, e garantindo bens primários e secundários para toda a gente, com a informatização, tudo seria melhor calculado, evitanto escassez ou excesso de produção, outro ponto e que seria certamente o mais importante é a sustentabilidade, o nosso planeta tem recursos finitos pelo que garantir o direo a bens de consumo a toda a gente com o distema em que vivemos actualmente seria assegurar o fim de todos os materiais até ao final do século. Ora, desejando n
os que a nossa espécie se mantenha mais um século e de forma mais evoluida do que pequenas tribos nómadas, devemos transformar a nossa economia num sistema circular e continuo, ou seja, ou seja, o que consumimos é depois descartado, recliclado e reaproveitado como matéria prima para novos produtos, a elétronica de consumo deixaria de ser de consumo, não seria possível manter 2 mil milhões de pessoas a trocar telemóvel a cada 18 meses portanto além de ser feita a partir de materiais reclicados e biológicos, seria feita para durar o máximo possivél nas nossas mãos, mas que ao mesmo tempo teria o software actualizado constantemente.
O mesmo se reflectiria em todos os outros bens, roupas, utensílios e tudo o que se possa imaginar.
Por outro lado o consumo de produtos teria de ser reduzido, não poderíamos continuar a fazer da nossa forma de vida o consumo, já que neste sistema deixaria de fazer sentido, desperdícios seriam eliminados em todo o lado, sacos do pão reutilizados, cereais sem embalagens e nada de alimentos pré-embalados, as mercearias seríam mais pequenas e próximas das pessoas e com produtos de origem mais próximas das pessoas, enquanto que seriam usados recipientes e sacos duradouros e indefenidamente reutilizados por várias pessoas.
Família essa que deixaria de ser a base de organização das sociedades, as pessoas poderiam manter-se em grupos que não incluissem unicamente o agreagado famíliar, casas unifamiliares dividem e individualizam os indivíduos pelo que várias famílias partilharem espaços como cozinhas e salas de estar ou até quartos de dormir (dormitórios) seria o próximo passo para desenvolver relações mais saudáveis e abertas entre as pessoas que passariam a viver em residências maiores e com mais vida e partilha e companhia.
Os transportes seriam mais colectivos, teriam zero emissões, utilizariam energias renováveis e portanto não produziriam impacto no meio e ambiente. De qualquer forma a distribuição de pessoas por núcleos melhor pensados bem como residências mais abrangentes e espaços de trabalho mais próximos reduziria a necessidade dos indivíduos recorrerem a transportes para se deslocarem pois estariam todos próximos uns dos outros.
O ensino seria amplamente difundido. estimulado o pensamente crítico e a auto-interrogação. E o melhor conhecimento da mente permitiriam uma educação mais consensual e eficaz, no entanto igualmente variada e diversificada.
A formação das pessoas seria mais profunda e moderna e eliminando o seu caráter comercial, o estímulo e adaptação dos métodos tornariam o conhecimento como forma de vida e não um passaporte para este ou aquele emprego com grande compensação económica.

Estas idéias ainda estão pouco organizadas mas isto seria algo por onde pegar para idealizar uma sociedade que considero mais justa, humana e potenciadora da autosatisfação


quarta-feira, 2 de setembro de 2009

direitos contra direitos

eu vou ao debate e tu, queres participar nesta iniciativa?


O debate sobre a partilha de arte e conhecimento, de um lado, e a protecção dos direitos dos autores do outro está cada vez mais ao rubro, com a nova tentativa fracassada de fechar o site Pirate Bay e o anúncio de novas propostas de lei para retirar o acesso à net a quem faça downloads ilegais, desta vez no Reino Unido. Uma boa altura para debater esta questão no dia 6 de Setembro.

A iniciativa "Direitos contra Direitos - Criadores, artistas, cientistas e piratas: entre a propriedade e a partilha", um conjunto de debates e espectáculos musicais realiza-se no Porto, às 14h30, na Academia Contemporânea do Espectáculo e é promovida pelo grupo parlamentar europeu do Bloco de Esquerda com o apoio da Esquerda Unitária Europeia/ Esquerda Verde Nórdica (GUE/NGL).