domingo, 22 de novembro de 2009

desabafo

De certa forma sinto-me ligeiramente sozinho, não fisicamente, estou rodeado de pessoas, mas excluindo a distância de confiança/afinidade, restam as que mantêm essas características, e que de forma geral não se mostram interessadas em participar numa partida dum videojogo RTS enquanto se interessam por ciência ou pela história, acho que é só o que me falta para o climáx -.-'

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Quase dormi na rua

Chego ao edífico, á porta do lote toco à campainha..
tento convencer-me de que não me esqueci da chave e procuro-a na mochila, mas nada, já sabia que não estava lá; toquei à campainha de novo, não pode não ouvir pensei eu, esperei sentei, voltei a tocar, voltei a rever a mochila mas nada, continuava ali entregue ao frio da noite.
Tinha de continuar a tentar, insisti novamente na campainha, fui até à estação de comboio, recusaram-me uma chamada para os meus pais, fui para a estrada pedir ajuda, ninguém parava nem comigo no meio da rua. voltei a casa não querendo acreditar, continuava sem sinal de resposta, abri um livro e debruçando-me sobre ele fui incapaz de o ler tal a confusão de ideias, okay, 2h mais tarde já estava a atirar pedras aos vidros e acertar em todos menos no que devia pelo que me retirei.
Surgiu a ideia do quartel dos bombeiros, vinte longos e meditados minutos para lá chegar passando por um gang que me abordou tentando-me assaltar e finalmente uma réstia de esperança, os voluntários de serviço acolheram-me a chamaram-me a mãe.

Pensei na possibilidade de dormir na rua, projectei a duração da noite pelo infinito e dilacerado pelo frio apercebi-me de quão falta fazem humanos no meio de nós, ou melhor, o quão longe se encontram

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

are we human, or are we dancer?

falta-me plenitude, falta-me saber que posso descansar porque não há desigualdade social, falta-me saber que há gente disposta a lutar contra essas desigualdades sociais, de um debate sobre direitos humanos numa faculdade, participam 2 numa turma de 60.. mas o que é que se passa, as décadas de 80 e 90 só produziram autómatos de consumo?
asério, é tão triste ver que faço parte desta raça "Amy Winehouse" (com talento mas sem dedicação).. se alguém me vir na rua faço questão de esplicitar que não me dou com essa espécie a que chamam de humanos, foge!, são tramados!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

está a fazer-nos caretas na cara e não conseguimos ver




é verdade, a era da informação acaba por ter um efeito "estupidificador" em nós porque afoga o pessoal numa quantidade enorme de informação que somos incapazes de digerir imunizando-nos de certa forma para alguns temas.

Aquilo que acho flagrante e quero explicitar é que o governo no ano passado gastou cerca de 14 milhões de euros em produtos Microsoft sem concurso público quando o limite legal dos ajustes directos é de 75 mil euros. Mais flagrante ainda é sabermos que até mesmo as Universidades o fazem, como a de Coimbra que na Faculdade de Ciências e Tecnologias pagou 5,5 milhões de euros de renovação de licenças, verba igual a 1900 propinas e mais benefícios para os alunos.

Ora, sabendo nós que quando falamos de Windows e Microsoft Office falamos de lentidão, infecção por vírus e os elevados custos, não seria preferível "investir" (ele é gratuito) em software livre como outros países europeus têm vindo a fazer?
Eu estou farto de ficar 8 minutos no auditório da faculdade a olhar para a professora que espera incessantemente que o windows lhe inicie a sessão, mais 10 minutos a ver o Microsoft Word "configurar definições" para abrir um documento, mais os balões do anti-vírus a invadir os powerpoints e ver a bandeirinha da microsoft a desfraldar no ecrã durante a aula toda, não seria preferível, preferível PREFERÍVEL empregar o dinheiro das licenças em software proprietário directamente em despesas de funcionamento reduzindo as propinas?

PS. na minha secundária há dois anos tínhamos computadores Intel Core 2 sem ligação há rede porque a escola não tinha dinheiro para comprar os cabos, e certamente a electricidade que estes pujantemente consumiam; comentem este cenário porque a mim só me entristece.

domingo, 1 de novembro de 2009