quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

último post do ano



Bem, estou agradecido à minha amiga Elsa pela sua maravilhosa descoberta, ela conseguiu em colaboração com os nossos amigos, já desde o ano passado, proporcionar-me uma segunda passagem de ano. Isso possibilita que não seja obrigado a passar o momento ou com um grupo ou com outro, sim, porque eu não prefiro um a outro e qualquer um deles iria fazer-me falta, portanto à meia noite absoluta passarei com os meus pais e vizinhos amigos, à uma hora já em casa da "Maria Papoila" faremos uma segunda contagem fictícia e iniciar este novo ano, 

ginger ales+jolas=qualquer coisa engraçada!


UM GRANDE 2010, daqui a 11 anos estarei pela primeira vez nos loucos anos 20!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

30 de Janeiro de 2009


Hoje tive uma experiência visual, sensitiva, sentimental e cognitiva, se as quisermos distinguir da última. Chama-se AVATAR e sem sombra de dúvida que marca um novo padrão na história do cinema. Parte desta experiência foi vivida a dois tempos, ou melhor, foi vivida a 4D, tendo visto o filme em 3D e cruzando-o com as concepções mentais por mim engendradas para um romance cientifico pensado para ser escrito este ano e que, curiosamente se assemelha ao que hoje assisti. Gostei do que vi e compreendi o propósito de cada ponto chave que fui capaz de interceptar, portanto avançarei às semelhanças e dissonâncias entre a minha idealização e esta surpresa. 

O Planeta, sim, é um planeta secundário em órbita de um gigante gasoso, uma espécie de Júpiter, mas delegado do Barclays Bank. A superfície é semelhante à nossa, mas as formas de vida algo diferentes. A bioluminescência abunda nos ambientes, tanto no reino Plantae como no Animalia, terá sido uma artimanha do realizador para nos iluminar naturalmente a cena que decorre durante a noite? Claro que não, ou pelo menos se sim, esta foi trabalhosamente disfarçada, já que também está presente de dia e é fulcral para a mensagem, a todos os níveis da palavra, transmitida por esta(s) "estranha(s) forma(s) de vida". Esta abundante actividade bio e electro-química pareceu-me dever-se à presença de um mineral curioso, e que não sei bem porquê atraía a ganância de mercenários, que salivavam sofregamente o seu valor monetário.

 Os seus habitante e em especial a Espécie primata bípede nativa, evoluíram favorecendo uma endossimbiose entre estes humanóides, equídeos e uns répteis voadores que não cospem fogo e que permitem uma ligação neurótica por uma terminação nervosa na terminação da medula espinal, entre os intervenientes. Algo como uma Matrix e que curiosamente representa outra forma de ligação entre estes seres e os seres humanos, avatars, intermediários usados nas relações diplomáticas com os nativos bípedes.

É interessante a forma como a nossa civilização permite que seja uma empresa com recurso a métodos questionáveis motivada pelo propósito do lucro a explorar os recursos de um planeta, sob a égide de um exército (será um contigente da força militar de algum estado?) e representando por lá a nossa espécie da forma que mais lhe convém. Este é para mim um ponto chave que demonstra um espírito americanista demasiado explícito no filme, mas sem o qual não haveria trama, portanto é uma escolha lógica que de qualquer forma me levou a pensar, (tal como no Alien, Moon, The Island) " e se um dia a nossa espécie se tornar vulnerável a este tipo de controlo exercido por um grupo de indivíduos desrespeitando resgras de ética", depois descansei por me recordar de que tal já acontece.

 A Mensagem Moral que o filme transmite em relação aos propósitos do Homem desde a sua história continua intemporal e torna-se mais importante mesmo ainda não tendo tecnologia para explorar recursos dos outros planetas, pois são tão notórios e implacáveis os estragos que a política do explorar à exaustão um local e continuar a fazê-lo noutro, que é de facto exigida uma reflexão ao público e a todos os indivíduos da nossa sociedade no geral.

A Futurologia não vai muito além dos avatars (como se isto já não fosse gradioso), os sistemas de propulsão e as munições, os engenhos bélicos, tudo me pareceu possível mesmo com a tecnologia actual, mas talvez também pelo facto da história não se projectar num futuro tão distante, apesar de não me recordar da data ao certo, no entanto o conceito de telequinesia ou seja lá como for que controlam os Navi tem tanto de fantástico como de plausível, um conceito também abordado pelo Matrix ou por um outro filme actualmente em exibição, "Os Substitutos".

E por fim, a mítica e derradeira mensagem de que a tecnologia no poder que confere, não será capaz de mais do que cegar aquele que dela se serve, e que toda a beleza da realidade se torna inacessível em que não mantiver uma mente aberta (ver este clipe) ou for capaz de explorar a aparente simplicidade através da qual a natureza se protege.

E também a mensagem de que esta é capaz de muito mais do que a maioria pensa possível, afinal foi ela que nos criou, foi através do seu equilíbrio que nos desenvolvemos e contraditoriamente ameaçamo-lo agora diáriamente e, conscientemente (será?).

domingo, 27 de dezembro de 2009

grrrr!


tou chateado com a minha adição por videojogos, não que queira deixar de jogar mas ter mais tempo para o fazer, o que prova que estou mesmo viciado e doentiamente. A minha nova viciação è mais concretamente um jogo que cativa pela sua simplicidade, pelo seu método e pelas suas técnicas, ou mais concretamente, pelo gozo que me transmite enquanto o jogo, quando completo um nível e quando avanço para o seguinte.
típico..

chama-se eufloria e recomendo-vos

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

o poder do silêncio


Aminetu Haidar, uma activista impedida de regressar a casa, cumpre 29 dias de greve de fome enquanto que líderes internacionais assistem cobardemente sem definir uma posição.

Amanhã vou juntar-me a outros seres humanos que como eu acreditam que as suas rotinas diárias têm menos importância do que a vida de um outro ser humano, vamos mostrar aos nossos governantes que queremos que tomem uma posição e pressionem Marrocos a recuar nas suas políticas



um caloroso abraço 

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

how sweet that was..

ontem à noite na aflição de ter um telemóvel mudo ocorreu-me ligá-lo ao sistema de som do meu quarto como forma de lhe dar alguma voz. Maravilha, uns testes e resultou, apenas bastou escolher esta maravilhosa música e e Woow, há meses sem dúvida que não acordava mergulhado em tal harmonia, foi um sensação fantástica, de hoje em diante já sei como vai ser :)


domingo, 6 de dezembro de 2009

que futuro?


Com a cimeira de Copenhaga à porta nos perguntamos: será que é desta que os nossos governos se vão dispor a mudar as leis do mercado?
Bem, primeiro tenho de defender os políticos que são injustamente culpabilizados pelas decisões que tomam quando são meros representantes da vontade maior de uma população, ou acham que se arriscavam a defender uma causa que fosse contra a maioria de um país? Claro que todos querem um ambiente melhor, é apenas uma questão de bom senso, agora ter de sacrificar alguma coisa por um ambiente melhor é que é uma questão e valores e respeito pelo bem comum, o que apesar de implicar bom senso não está nas prioridades de todos e portanto quando o assunto toca a pagar mais 1/4 por um maço de papel, ou mais 1/5 por uma camisola que reutiliza desperdícios, ou pagar mais 1/3 por um alimento de agricultura biológica (isto é apenas uma amostra) as pessoas torcem o nariz, mas então eu pergunto, mas afinal não defendem o clima? são capazes de sacrificar uma fracção dos bens de consumo que pretendem por uma causa maior?
A resposta está nas decisões políticas tomadas quanto a isso, ou seja muito pouco, tanto quando a maioria das pessoas está disposta a sacrificar por um tom menos vivo de verde nos jardins, ou umas chuvas mais frequentes, ou um período de verão algo mais extenso; será que é apenas isso que se conseguem vislumbrar atrás do chavão AQUECIMENTO GLOBAL? culpemo-nos a nós próprios, e mudemos de acções, mudemos de escolhas e mudemos o mundo, afinal tudo isto nos prova, agir local é pensar global.