quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

último post do ano



Bem, estou agradecido à minha amiga Elsa pela sua maravilhosa descoberta, ela conseguiu em colaboração com os nossos amigos, já desde o ano passado, proporcionar-me uma segunda passagem de ano. Isso possibilita que não seja obrigado a passar o momento ou com um grupo ou com outro, sim, porque eu não prefiro um a outro e qualquer um deles iria fazer-me falta, portanto à meia noite absoluta passarei com os meus pais e vizinhos amigos, à uma hora já em casa da "Maria Papoila" faremos uma segunda contagem fictícia e iniciar este novo ano, 

ginger ales+jolas=qualquer coisa engraçada!


UM GRANDE 2010, daqui a 11 anos estarei pela primeira vez nos loucos anos 20!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

30 de Janeiro de 2009


Hoje tive uma experiência visual, sensitiva, sentimental e cognitiva, se as quisermos distinguir da última. Chama-se AVATAR e sem sombra de dúvida que marca um novo padrão na história do cinema. Parte desta experiência foi vivida a dois tempos, ou melhor, foi vivida a 4D, tendo visto o filme em 3D e cruzando-o com as concepções mentais por mim engendradas para um romance cientifico pensado para ser escrito este ano e que, curiosamente se assemelha ao que hoje assisti. Gostei do que vi e compreendi o propósito de cada ponto chave que fui capaz de interceptar, portanto avançarei às semelhanças e dissonâncias entre a minha idealização e esta surpresa. 

O Planeta, sim, é um planeta secundário em órbita de um gigante gasoso, uma espécie de Júpiter, mas delegado do Barclays Bank. A superfície é semelhante à nossa, mas as formas de vida algo diferentes. A bioluminescência abunda nos ambientes, tanto no reino Plantae como no Animalia, terá sido uma artimanha do realizador para nos iluminar naturalmente a cena que decorre durante a noite? Claro que não, ou pelo menos se sim, esta foi trabalhosamente disfarçada, já que também está presente de dia e é fulcral para a mensagem, a todos os níveis da palavra, transmitida por esta(s) "estranha(s) forma(s) de vida". Esta abundante actividade bio e electro-química pareceu-me dever-se à presença de um mineral curioso, e que não sei bem porquê atraía a ganância de mercenários, que salivavam sofregamente o seu valor monetário.

 Os seus habitante e em especial a Espécie primata bípede nativa, evoluíram favorecendo uma endossimbiose entre estes humanóides, equídeos e uns répteis voadores que não cospem fogo e que permitem uma ligação neurótica por uma terminação nervosa na terminação da medula espinal, entre os intervenientes. Algo como uma Matrix e que curiosamente representa outra forma de ligação entre estes seres e os seres humanos, avatars, intermediários usados nas relações diplomáticas com os nativos bípedes.

É interessante a forma como a nossa civilização permite que seja uma empresa com recurso a métodos questionáveis motivada pelo propósito do lucro a explorar os recursos de um planeta, sob a égide de um exército (será um contigente da força militar de algum estado?) e representando por lá a nossa espécie da forma que mais lhe convém. Este é para mim um ponto chave que demonstra um espírito americanista demasiado explícito no filme, mas sem o qual não haveria trama, portanto é uma escolha lógica que de qualquer forma me levou a pensar, (tal como no Alien, Moon, The Island) " e se um dia a nossa espécie se tornar vulnerável a este tipo de controlo exercido por um grupo de indivíduos desrespeitando resgras de ética", depois descansei por me recordar de que tal já acontece.

 A Mensagem Moral que o filme transmite em relação aos propósitos do Homem desde a sua história continua intemporal e torna-se mais importante mesmo ainda não tendo tecnologia para explorar recursos dos outros planetas, pois são tão notórios e implacáveis os estragos que a política do explorar à exaustão um local e continuar a fazê-lo noutro, que é de facto exigida uma reflexão ao público e a todos os indivíduos da nossa sociedade no geral.

A Futurologia não vai muito além dos avatars (como se isto já não fosse gradioso), os sistemas de propulsão e as munições, os engenhos bélicos, tudo me pareceu possível mesmo com a tecnologia actual, mas talvez também pelo facto da história não se projectar num futuro tão distante, apesar de não me recordar da data ao certo, no entanto o conceito de telequinesia ou seja lá como for que controlam os Navi tem tanto de fantástico como de plausível, um conceito também abordado pelo Matrix ou por um outro filme actualmente em exibição, "Os Substitutos".

E por fim, a mítica e derradeira mensagem de que a tecnologia no poder que confere, não será capaz de mais do que cegar aquele que dela se serve, e que toda a beleza da realidade se torna inacessível em que não mantiver uma mente aberta (ver este clipe) ou for capaz de explorar a aparente simplicidade através da qual a natureza se protege.

E também a mensagem de que esta é capaz de muito mais do que a maioria pensa possível, afinal foi ela que nos criou, foi através do seu equilíbrio que nos desenvolvemos e contraditoriamente ameaçamo-lo agora diáriamente e, conscientemente (será?).

domingo, 27 de dezembro de 2009

grrrr!


tou chateado com a minha adição por videojogos, não que queira deixar de jogar mas ter mais tempo para o fazer, o que prova que estou mesmo viciado e doentiamente. A minha nova viciação è mais concretamente um jogo que cativa pela sua simplicidade, pelo seu método e pelas suas técnicas, ou mais concretamente, pelo gozo que me transmite enquanto o jogo, quando completo um nível e quando avanço para o seguinte.
típico..

chama-se eufloria e recomendo-vos

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

o poder do silêncio


Aminetu Haidar, uma activista impedida de regressar a casa, cumpre 29 dias de greve de fome enquanto que líderes internacionais assistem cobardemente sem definir uma posição.

Amanhã vou juntar-me a outros seres humanos que como eu acreditam que as suas rotinas diárias têm menos importância do que a vida de um outro ser humano, vamos mostrar aos nossos governantes que queremos que tomem uma posição e pressionem Marrocos a recuar nas suas políticas



um caloroso abraço 

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

how sweet that was..

ontem à noite na aflição de ter um telemóvel mudo ocorreu-me ligá-lo ao sistema de som do meu quarto como forma de lhe dar alguma voz. Maravilha, uns testes e resultou, apenas bastou escolher esta maravilhosa música e e Woow, há meses sem dúvida que não acordava mergulhado em tal harmonia, foi um sensação fantástica, de hoje em diante já sei como vai ser :)


domingo, 6 de dezembro de 2009

que futuro?


Com a cimeira de Copenhaga à porta nos perguntamos: será que é desta que os nossos governos se vão dispor a mudar as leis do mercado?
Bem, primeiro tenho de defender os políticos que são injustamente culpabilizados pelas decisões que tomam quando são meros representantes da vontade maior de uma população, ou acham que se arriscavam a defender uma causa que fosse contra a maioria de um país? Claro que todos querem um ambiente melhor, é apenas uma questão de bom senso, agora ter de sacrificar alguma coisa por um ambiente melhor é que é uma questão e valores e respeito pelo bem comum, o que apesar de implicar bom senso não está nas prioridades de todos e portanto quando o assunto toca a pagar mais 1/4 por um maço de papel, ou mais 1/5 por uma camisola que reutiliza desperdícios, ou pagar mais 1/3 por um alimento de agricultura biológica (isto é apenas uma amostra) as pessoas torcem o nariz, mas então eu pergunto, mas afinal não defendem o clima? são capazes de sacrificar uma fracção dos bens de consumo que pretendem por uma causa maior?
A resposta está nas decisões políticas tomadas quanto a isso, ou seja muito pouco, tanto quando a maioria das pessoas está disposta a sacrificar por um tom menos vivo de verde nos jardins, ou umas chuvas mais frequentes, ou um período de verão algo mais extenso; será que é apenas isso que se conseguem vislumbrar atrás do chavão AQUECIMENTO GLOBAL? culpemo-nos a nós próprios, e mudemos de acções, mudemos de escolhas e mudemos o mundo, afinal tudo isto nos prova, agir local é pensar global.

domingo, 22 de novembro de 2009

desabafo

De certa forma sinto-me ligeiramente sozinho, não fisicamente, estou rodeado de pessoas, mas excluindo a distância de confiança/afinidade, restam as que mantêm essas características, e que de forma geral não se mostram interessadas em participar numa partida dum videojogo RTS enquanto se interessam por ciência ou pela história, acho que é só o que me falta para o climáx -.-'

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Quase dormi na rua

Chego ao edífico, á porta do lote toco à campainha..
tento convencer-me de que não me esqueci da chave e procuro-a na mochila, mas nada, já sabia que não estava lá; toquei à campainha de novo, não pode não ouvir pensei eu, esperei sentei, voltei a tocar, voltei a rever a mochila mas nada, continuava ali entregue ao frio da noite.
Tinha de continuar a tentar, insisti novamente na campainha, fui até à estação de comboio, recusaram-me uma chamada para os meus pais, fui para a estrada pedir ajuda, ninguém parava nem comigo no meio da rua. voltei a casa não querendo acreditar, continuava sem sinal de resposta, abri um livro e debruçando-me sobre ele fui incapaz de o ler tal a confusão de ideias, okay, 2h mais tarde já estava a atirar pedras aos vidros e acertar em todos menos no que devia pelo que me retirei.
Surgiu a ideia do quartel dos bombeiros, vinte longos e meditados minutos para lá chegar passando por um gang que me abordou tentando-me assaltar e finalmente uma réstia de esperança, os voluntários de serviço acolheram-me a chamaram-me a mãe.

Pensei na possibilidade de dormir na rua, projectei a duração da noite pelo infinito e dilacerado pelo frio apercebi-me de quão falta fazem humanos no meio de nós, ou melhor, o quão longe se encontram

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

are we human, or are we dancer?

falta-me plenitude, falta-me saber que posso descansar porque não há desigualdade social, falta-me saber que há gente disposta a lutar contra essas desigualdades sociais, de um debate sobre direitos humanos numa faculdade, participam 2 numa turma de 60.. mas o que é que se passa, as décadas de 80 e 90 só produziram autómatos de consumo?
asério, é tão triste ver que faço parte desta raça "Amy Winehouse" (com talento mas sem dedicação).. se alguém me vir na rua faço questão de esplicitar que não me dou com essa espécie a que chamam de humanos, foge!, são tramados!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

está a fazer-nos caretas na cara e não conseguimos ver




é verdade, a era da informação acaba por ter um efeito "estupidificador" em nós porque afoga o pessoal numa quantidade enorme de informação que somos incapazes de digerir imunizando-nos de certa forma para alguns temas.

Aquilo que acho flagrante e quero explicitar é que o governo no ano passado gastou cerca de 14 milhões de euros em produtos Microsoft sem concurso público quando o limite legal dos ajustes directos é de 75 mil euros. Mais flagrante ainda é sabermos que até mesmo as Universidades o fazem, como a de Coimbra que na Faculdade de Ciências e Tecnologias pagou 5,5 milhões de euros de renovação de licenças, verba igual a 1900 propinas e mais benefícios para os alunos.

Ora, sabendo nós que quando falamos de Windows e Microsoft Office falamos de lentidão, infecção por vírus e os elevados custos, não seria preferível "investir" (ele é gratuito) em software livre como outros países europeus têm vindo a fazer?
Eu estou farto de ficar 8 minutos no auditório da faculdade a olhar para a professora que espera incessantemente que o windows lhe inicie a sessão, mais 10 minutos a ver o Microsoft Word "configurar definições" para abrir um documento, mais os balões do anti-vírus a invadir os powerpoints e ver a bandeirinha da microsoft a desfraldar no ecrã durante a aula toda, não seria preferível, preferível PREFERÍVEL empregar o dinheiro das licenças em software proprietário directamente em despesas de funcionamento reduzindo as propinas?

PS. na minha secundária há dois anos tínhamos computadores Intel Core 2 sem ligação há rede porque a escola não tinha dinheiro para comprar os cabos, e certamente a electricidade que estes pujantemente consumiam; comentem este cenário porque a mim só me entristece.

domingo, 1 de novembro de 2009

terça-feira, 27 de outubro de 2009

como eu gostava..

a cada dia que passa me apercebo mais de que estou no curso certo, é uma sensação de satisfação tão grande, trabalhar questões sobre as quais sempre me interroguei e discutir as mais variadas teorias, é fantástico.
como eu gostava que toda a gente se sentisse realizada..

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

o tempo

esta teoria foi pensada enquanto eu observava o céu estrelado em conjunto com o francisco, não sei se corresponde ao pensamento científico actual;

o tempo..
essa dimensão estranha onde cabem todos os acontecimentos que testemunhamos e ainda antes de cá estarmos já ele existia..

bem, mas até que ponto se cruza esta dimensão com o espaço físico?
por exemplo, a luz do Sol demora 8 minutos a chegar à Terra, (isto ajuda a perceber o exemplo) ora, se este subitamente se apagasse, nós continuaríamos a ver a sua luz durante oito minutos, período esse em que o que víamos não correspondia ao que realmente acontecia. Tudo o que vemos é apenas o reflexo da luz, que incide sobre os corpos, em direcção aos nossos olhos, portanto outro exemplo, se tivéssemos um telescópio suficientemente potente, poderíamos pô-lo a 500 anos-luz de distância da Terra,apontá-lo para nós, e o que este veria seria o nosso planeta há 500 anos atrás, mais uma vez o que víamos não corresponderia ao que no tempo presente acontece; comparando-nos com o que estávamos a observar estaríamos no futuro e essa realidade estaría no passado, ora, sendo a velocidade da luz aquela que interliga o tempo e o espaço físico, então posso considerá-la a velocidade do tempo e portanto, se formos mais rápidos que ela ou já estivermos no local para onde ela se dirige, podemos então observar momentos além do presente, não é isto maravilhoso?

o que vi no céu foi apenas uma fotografia tirada há uma variedade imensa de anos atrás e não sou capaz de ver aquele espaço no tempo presente, isso limita-me


quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Uma decisão que tomei há já algum tempo, viver!

"Viver é a coisa mais rara do mundo, a maioria das pessoas apenas existe"
Oscar Wilde

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

procurar é (sobre)viver

continuo sem encontrar o que procuro
bem, talvez não será bem assim
está mesmo ali ao fundo
e no entanto tão distante
é curioso como a minha visão me engana
não a física mas a psíquica
estarei eu obcecado?
certamente estarei
mas não sei bem por quem
quer dizer
eu saber sei, mas apenas no fim
conseguirei saber o final do episódio
até lá, abstrair-me-hei talvez
criando um caminho ilusório
que me desvie a atenção
se bem que precariamente
mas no fundo
sentirei constantemente o desejo
de alcançar o anseio
e essa insatisfação
não preciso de esconder
está na essência do meu ser
e sentir desejar procurar
tentar agarrar,
só que sou humano
e nem de tudo sou capaz, pelo menos na realidade
contento-me então em pertencer à Humanidade
e de a ela pertencer o sentir enquanto pensamento
sentirei então sem esconder o desalento






segunda-feira, 7 de setembro de 2009

acto eleitoral

não me apetece agora comentar as atituides anti-eleitoralistas ou comodistas de grande parte da população, mas respondo a comentários que abordem o tema.

Para aqueles que compreendem a riquesa deste insuficiente mas precisoso bem democrático e desejem localizar-se partidariamente (de maneira rudimentar é certo) tenho aqui este site que vos pode ser bastante útil

concluo ;)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Tecnocracias e outras idealizações




Ora, com isto das tecnocracias tento referir-me ao desejo de libertação do Homem - não totalmente, claro! - já que a meu ver o homem precisa de trabalhar para se manter e sentir humano, será uma necessidade ináta de certa forma; mas enquanto trabalho que lhe garante habitação, comunicação, alimentação, este poderia encontrar certamente um equilíbrio entre as máquinas que o liberte da sua situação de dependência e exploração.
Certamente a base para este sistema seria a propriedade pública referente às máquinas, os meios de produção só sendo públicos assegurariam primeiro distribuição e segundo, justiça nessa distribuição de trabalho/produto final.
Outro ponto importante é a evolução tecnológica, aconselho vivamente a verem o filme THX 1138 no qual George Lucas nos mostra uns "ares" deste tipo de sociedades, mas que a cria também de um ponto de vista restritamente capitalista, cada indivíduo recebe uma semanada não sabe bem de quem nem para quê e vive de uma combinação explosiva de drogas que as matêm presas ao trabalho.
Falando agora da minha prespectiva, o nosso mundo é demasiado extenso para uma adequada socialização e organização pelo que uma rede correspontente a uma virtualização do mundo seria outra tarefa importante, não estamos a falar de mais dependência nem spam a invadir as nossas vidas, mas uma rede que não tivesse fins comerciais de usar os nossos dados pessoas (hi6's e Fakebook's), algo com que pudessemos contactar visualmente com quem desejássemos, ler rapidamente notícias, estudar temas rapida ou profundamente, entre outro tipo de aplicações, tudo optimizado por um assitente virtual (aquele clip do office por exemplo) que nos conhecia e que reduzia a nossa necessidade de estar na rede de modo a que pudessemos dedicar o nosso tempo a actividades mais físicas e humanas como relações inter-pessoais, criação de arte e conheciemento, etc.
O Homem não viveriam escravos das máquinas, mas o contrário, com este tipo de organização, todos teriam emprego, e com a ajuda das máquinas, tudo seria optimizado reduzindo o número de horas de trabalho, e garantindo bens primários e secundários para toda a gente, com a informatização, tudo seria melhor calculado, evitanto escassez ou excesso de produção, outro ponto e que seria certamente o mais importante é a sustentabilidade, o nosso planeta tem recursos finitos pelo que garantir o direo a bens de consumo a toda a gente com o distema em que vivemos actualmente seria assegurar o fim de todos os materiais até ao final do século. Ora, desejando n
os que a nossa espécie se mantenha mais um século e de forma mais evoluida do que pequenas tribos nómadas, devemos transformar a nossa economia num sistema circular e continuo, ou seja, ou seja, o que consumimos é depois descartado, recliclado e reaproveitado como matéria prima para novos produtos, a elétronica de consumo deixaria de ser de consumo, não seria possível manter 2 mil milhões de pessoas a trocar telemóvel a cada 18 meses portanto além de ser feita a partir de materiais reclicados e biológicos, seria feita para durar o máximo possivél nas nossas mãos, mas que ao mesmo tempo teria o software actualizado constantemente.
O mesmo se reflectiria em todos os outros bens, roupas, utensílios e tudo o que se possa imaginar.
Por outro lado o consumo de produtos teria de ser reduzido, não poderíamos continuar a fazer da nossa forma de vida o consumo, já que neste sistema deixaria de fazer sentido, desperdícios seriam eliminados em todo o lado, sacos do pão reutilizados, cereais sem embalagens e nada de alimentos pré-embalados, as mercearias seríam mais pequenas e próximas das pessoas e com produtos de origem mais próximas das pessoas, enquanto que seriam usados recipientes e sacos duradouros e indefenidamente reutilizados por várias pessoas.
Família essa que deixaria de ser a base de organização das sociedades, as pessoas poderiam manter-se em grupos que não incluissem unicamente o agreagado famíliar, casas unifamiliares dividem e individualizam os indivíduos pelo que várias famílias partilharem espaços como cozinhas e salas de estar ou até quartos de dormir (dormitórios) seria o próximo passo para desenvolver relações mais saudáveis e abertas entre as pessoas que passariam a viver em residências maiores e com mais vida e partilha e companhia.
Os transportes seriam mais colectivos, teriam zero emissões, utilizariam energias renováveis e portanto não produziriam impacto no meio e ambiente. De qualquer forma a distribuição de pessoas por núcleos melhor pensados bem como residências mais abrangentes e espaços de trabalho mais próximos reduziria a necessidade dos indivíduos recorrerem a transportes para se deslocarem pois estariam todos próximos uns dos outros.
O ensino seria amplamente difundido. estimulado o pensamente crítico e a auto-interrogação. E o melhor conhecimento da mente permitiriam uma educação mais consensual e eficaz, no entanto igualmente variada e diversificada.
A formação das pessoas seria mais profunda e moderna e eliminando o seu caráter comercial, o estímulo e adaptação dos métodos tornariam o conhecimento como forma de vida e não um passaporte para este ou aquele emprego com grande compensação económica.

Estas idéias ainda estão pouco organizadas mas isto seria algo por onde pegar para idealizar uma sociedade que considero mais justa, humana e potenciadora da autosatisfação


quarta-feira, 2 de setembro de 2009

direitos contra direitos

eu vou ao debate e tu, queres participar nesta iniciativa?


O debate sobre a partilha de arte e conhecimento, de um lado, e a protecção dos direitos dos autores do outro está cada vez mais ao rubro, com a nova tentativa fracassada de fechar o site Pirate Bay e o anúncio de novas propostas de lei para retirar o acesso à net a quem faça downloads ilegais, desta vez no Reino Unido. Uma boa altura para debater esta questão no dia 6 de Setembro.

A iniciativa "Direitos contra Direitos - Criadores, artistas, cientistas e piratas: entre a propriedade e a partilha", um conjunto de debates e espectáculos musicais realiza-se no Porto, às 14h30, na Academia Contemporânea do Espectáculo e é promovida pelo grupo parlamentar europeu do Bloco de Esquerda com o apoio da Esquerda Unitária Europeia/ Esquerda Verde Nórdica (GUE/NGL).

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

ENERGIA, O GRANDE VÍCIO DA HUMANIDADE PARTE V

pequenos gestos podem fazer grandes diferenças

porque não desligar os carregadores enquanto não estão abastecer o portátil ou o telemóvel?


há melhores razões para queimar carvão do que gerar calor e campos magnéticos com um transformador inutilmente ligado á ficha

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Nem todos podem salvar vidas

Um amigo meu dirigiu-se a semana passada ao Hospital Santo António no Porto e apesar do sangue ser analisado e de ele ser sexualmente responsável em relação ás DST, foi impossibilitado de dar sangue por, no inquérito entregue antes de entrar no consultório ter respondido "sim" a uma pergunta do género: " Sou homem e já tive relações sexuais com outros homens".
Esta situação além de ser um caso claro de homofobia transparece o real cuidado que aquele centro dá ao sangue. Na verdade não se perguntava às mulheres se praticavam sexo anal e a questão da contracepção não era mencionada em nenhuma pergunta do inquérito, o que apenas me transmitiu uma ideia clara, eles confiam o suficiente nas pessoas para que uma mentirosa/o infecte o sistema com uma DST e ao mesmo tempo discriminam quem admite ser e/ou ter práticas homossexuais apesar de usar contracepção. É realmente lamentável esta situação num país civilizado, ora o nosso não sendo um desses, deve começar a praí caminhar.

A uma amiga minha que também se voluntariou para dar sangue, a médica que a atendeu admitiu sem problemas que ela lá estava para discriminar, quando a posição oficial do centro é de que ninguém é dicriminado à partida por ser homossexual. QUANDO NA VERDADE É

É TÃO FEIO ADMITIR-SE SER HOMOFÓBICO QUE TODOS OS QUE SÃO, DIZEM NÃO O SER


domingo, 9 de agosto de 2009

porque sou vegetariano

vou escrever este post exactamente como o gostava de ler no caso de me querer convencer a mudar de regime alimentar

sou vegetariano porque:


-acredito que os todos os animais (os menos racionais que nós?) tal como os humanos possuem o direito a autodeterminação (ou arbitrário-determinação) e nós não temos o direito de limitar/decidir/explorar a vida desses seres para nosso proveito 


-uma alimentação vegetariana pensada e equilibrada é sem sombra de dúvida mais saudável do que uma alimentação omnívora (ingerir animais ou derivados multiplica por 3 o risco de desenvolver cancro, por exemplo)


-a indústria da carne/pesca é isso mesmo, uma indústria que visa o lucro do proprietário e a partir desse momento a exploração dos animais vê os seus métodos regidos pelo custo, desenvolvendo-se em direcção à barbárie sem qualquer tipo de dignidade/respeito pelo animal (produto?)


-a exploração de gado consome cerca de 100 vezes o volume de água utilizado numa exploração agrícola para a mesma quantidade de alimento, além de que é uma indústria altamente poluente em resíduos sólidos e em metano (4 vezes mais poderoso que o dióxido de carbono a gerar o efeito de estufa)


-os animais sofrem ao serem mortos ou ao não o serem (ovos, leites) e havendo alternativas, de que estás à espera?


-actualmente a redistribuição de alimentos que a exploração animal implica é injusta para as pessoas, temos campos de cultivo para alimentar vacas em vez de pessoas, ao longo da vida a vaca vai consumir uma quantidade de alimento superior à que dela irá resultar, observamos então uma fonte de alimento usada para uma segunda mais dispendiosa e portanto menos acessivel a populações mais carenciadas o que é a meu ver incorrecto

li algures que se o produto das terras agrícolas actuais fosse consumido directamente pelas pessoas e não pelo gado, não haveria escassez de alimento


- repudio pessoas que evocam argumentos que defendem a nossa bestialidade e outros que defendem a nossa racionalidade conforme os interesses, outros animais terão de caçar mas fazem-no por necessidade de se alimentarem e por serem carnívoros, dêem vegetais a um gato e vejam o que acontece (se ele os quiser comer), nós podemos comer praticamente de tudo, mas muitos recorrem a argumentos relacionados com a sobrevivência numa sociedade em que pessoas pagam a outras para "caçar" por elas e depois adoecerem e/ou morrerem por comerem demais, enquanto mais e mais animais são exibidos em prateleiras de lojas à espera de apodrecer


-a compaixão é sensual, a ignorância não


quarta-feira, 5 de agosto de 2009

o desencanto de SARAMAGO

"Todos os dias desaparecem espécies animais e vegetais, idiomas, ofícios. Os ricos são cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. Cada dia há uma minoria que sabe mais e uma minoria que sabe menos. A ignorância expande-se de forma aterradora. Temos um gravíssimo problema na redistribuição da riqueza. A exploração chegou a requintes diabólicos. As multinacionais dominam o mundo. Não sei se são as sombras ou as imagens que nos ocultam a realidade. Podemos discutir sobre o tema infinitamente, o certo é que perdemos capacidade crítica para analisar o que se passa no mundo. Daí que pareça que estamos encerrados na caverna de Platão. Abandonamos a nossa responsabilidade de pensar, de actuar. Convertemo-nos em seres inertes sem a capacidade de indignação, de inconformismo e de protesto que nos caracterizou durante muitos anos. Estamos a chegar ao fim de uma civilização e não gosto da que se anuncia. O neo-liberalismo, em minha opinião, é um novo totalitarismo disfarçado de democracia, da qual não mantém mais que as aparências. O centro comercial é o símbolo desse novo mundo. Mas há outro pequeno mundo que desaparece, o das pequenas indústrias e do artesanato. Está claro que tudo tem de morrer, mas há gente que, enquanto vive, tem a construir a sua própria felicidade, e esses são eliminados. Perdem a batalha pela sobrevivência, não suportaram viver segundo as regras do sistema. Vão-se como vencidos, mas com a dignidade intacta, simplesmente dizendo que se retiram porque não querem este mundo."


Fonte

Sofisticação

sofisticadas é apenas um forma pomposa de chamar as pessoas inúteis-incapazes-incompetentes, claro que é possível que haja excepções, só que como não acredito em pré-determinismos, tal pode não ser certo e portanto espero que me mostrem excepções a esta regra caso contrário a sofisticação e requinte que tão bajuladoramente nos vendem e incutem será apenas mais um passo para a nossa self-destruction 

BELEZA VS BELEZA












eu acho que sou deficiente porque quando vejo filmes em blue-ray ao dar conta  da maquilhagem das mulheres repulso-as, não só nos filmes mas em todo o lado, todo o dia acho muito mais atraente a mulher simples/limpa do que a mulher sofisticada/a precisar de lavar a cara

estas fotos revelam a beleza que eu aprecio fisicamente e que considero muito mais "humana" em todos os aspectos e que como outras ideias visionárias já por mim sonhadas, alguns artistas começam timidamente a contrariar as tendências  impessoais - superficiais - falsas - desumanizadoras - do consumismo


este sonho não o tive só eu

terça-feira, 4 de agosto de 2009

PORQUE SOU FRACO A INCUTIR OS MEUS INTERESSES NOS OUTROS PARTE IV

eu já tentei de tudo mas há certas coisas praticamente inconciliáveis


como seja:

juventude e.. política, cultura não comercial, prazer não material,  teoria darwinista, passeios sem shopping, saídas sem vestimenta exuberante, opinião própria ou poder de racioncínio lógico..
cyberdyne, conseguiste o que querias.

       mas agora já se multiplicam, consomem comida e pensam que são humanas, onde já tu vais T-1000, onde já vais.. deixasses ao menos os teus chips nestas cabeças

assim escrevo eu

eu tenho o hábito de cortar com algumas regras ortográficas que considero não práticas, basicamente não complica, outra coisa é o facto de me ir apercebendo porque é que o tony carreira e o toy cantam/choram os seus amores para o público portugues, é que as nossaas senhoras idealizam um amor que mais tarde vêm que não é aquele que soldaram com o casamento e portanto chorar com as "músicas" vai dando uma desculpa para o mal maior, por outro lado o meu "púlpito rodeado de coraçoes" também não se revela famoso, vai assim bué secrético e incorrespondido.

Solução: jogos de vídeos, muitos snacks e lutas ideológicas

Aqueles sonhos

Era puto e ia sonhando várias coisas, agora cresceram-me uns pelos e já acho algumas sem sentido.

É sobre essas que não vou escrever