Chego ao edífico, á porta do lote toco à campainha..
tento convencer-me de que não me esqueci da chave e procuro-a na mochila, mas nada, já sabia que não estava lá; toquei à campainha de novo, não pode não ouvir pensei eu, esperei sentei, voltei a tocar, voltei a rever a mochila mas nada, continuava ali entregue ao frio da noite.
Tinha de continuar a tentar, insisti novamente na campainha, fui até à estação de comboio, recusaram-me uma chamada para os meus pais, fui para a estrada pedir ajuda, ninguém parava nem comigo no meio da rua. voltei a casa não querendo acreditar, continuava sem sinal de resposta, abri um livro e debruçando-me sobre ele fui incapaz de o ler tal a confusão de ideias, okay, 2h mais tarde já estava a atirar pedras aos vidros e acertar em todos menos no que devia pelo que me retirei.
Surgiu a ideia do quartel dos bombeiros, vinte longos e meditados minutos para lá chegar passando por um gang que me abordou tentando-me assaltar e finalmente uma réstia de esperança, os voluntários de serviço acolheram-me a chamaram-me a mãe.
Pensei na possibilidade de dormir na rua, projectei a duração da noite pelo infinito e dilacerado pelo frio apercebi-me de quão falta fazem humanos no meio de nós, ou melhor, o quão longe se encontram
terça-feira, 17 de novembro de 2009
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Jesus!
ResponderEliminarIsso é que é azar rapaz!
E telemoveis? Nao existem?
E como raio é que os teus pais n ouvem a campainha?
Dormir na rua ... não dá mto xeito xD
a bateria do meu telemóvel n se aguenta o dia todo, e os meus pais com as portas do corredor e quartos fechadas não ouviram..
ResponderEliminarE arranjares um telemóvel novo não?
ResponderEliminarMelhor, não te esqueceres mais das chaves!!! xD
E claro ... avisa os teus pais para não fecharem as portas contigo fora de casa xD
E ve la s m adicionas no msn :P
tiagoc16@hotmail.com